Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por transformações muito relevantes na educação. A universalização do ensino foi praticamente garantida. O aumento dos investimentos (não tanto quanto gostaríamos) e a evolução da formação docente são boas notícias. Em 2020, conforme a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), o inglês se tornou obrigatório na grade curricular a partir do Ensino Fundamental II.
Porém, com a transformação digital e a invasão da tecnologia, o comportamento dos alunos mudou. Estamos na época da economia da atenção, em que se torna cada vez mais difícil captar a atenção das pessoas ao ensinar. O ensino a distância se tornou essencial diante do contexto, e uma boa metodologia passou a ser determinante para o ensino.
Diante de tantas mudanças, o que podemos esperar para o futuro da aprendizagem? Sem dúvidas, o avanço da tecnologia exige cada vez mais conhecimento e habilidades das pessoas. Aprender inglês já é requisito obrigatório para lidar com tudo isso que vem pela frente.
Veja os motivos!
O futuro da aprendizagem
Em 2019, a organização sem fins lucrativos KnowledgeWorks publicou o estudo “Navigating the Future of Learning: Forecast 5.0″ (“Navegando pelo Futuro da Aprendizagem: Previsão 5.0”). O documento sobre o futuro do ensino e da aprendizagem para a próxima década traz pontuações muito interessantes.
É preciso considerar que os próximos anos serão marcados pela grande interação entre indivíduos, máquinas inteligentes e algoritmos. As relações interpessoais e a comunicação com as instituições sofrerão mudanças, assim como todas as dimensões de nossas vidas, inclusive o ambiente escolar.
Partindo do contexto atual, em que o ensino não atende às demandas futuras da sociedade, o estudo entende que a educação será a chave para o desenvolvimento saudável dos jovens. Esses jovens devem incorporar uma mentalidade de aprendizagem ao longo da vida como meio de fortalecer suas comunidades.
As variáveis que interferem no futuro da aprendizagem.
Essa nova era com avanços exponenciais nas tecnologias digitais nos fazem reavaliar as relações e mudar a forma como elas acontecem. E parte dessa mudança, aponta o estudo, envolve compreender cinco pontos que impactarão o aprendizado na próxima década:
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Automatização de escolhas: inteligência artificial e algoritmos estão automatizando muitos aspectos de nossas vidas, como as experiências, os serviços e as interações interpessoais para alcançar eficiência e personalização. No entanto, também levantam questões relacionadas a preconceito, privacidade e autonomia.
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Superpotências cívicas: cidadãos engajados, voluntários e organizações cívicas estão buscando reequilibrar o poder para satisfazer as lacunas deixadas pelo poder público, na esperança de reconstruir o engajamento cívico e o tecido social por meio de análise de dados, mídia participativa e aprendizado de máquina.
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Narrativas tóxicas: métricas de sucesso e narrativas que moldam as escolhas, as aspirações e os comportamentos estão contribuindo para problemas crônicos de saúde individual e social, incluindo o aumento das taxas de doença mental entre crianças e o aumento da toxicidade de sistemas e instituições.
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Cérebros acelerados: as pessoas têm acesso crescente a ferramentas e insights que estão remodelando nossos cérebros de maneiras intencionais e não intencionais, inclusive na relação com ferramentas digitais, com outras pessoas e com nosso entorno.
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Refação de “geografias”: as comunidades estão trabalhando para se refazer em face de transições profundas, inclusive a volatilidade climática.
Considerando essas “interferências”, que abrangem o âmbito pessoal e profissional dos indivíduos, apontamos a seguir algumas possibilidades para o futuro da aprendizagem.
As tendências do futuro da aprendizagem
Blended learning (ensino híbrido)
O ensino híbrido ou blended learning é uma modalidade de ensino que vem se firmando nos últimos tempos. A necessidade de ensino remoto reforçou o crescimento do ensino a distância, que já era bastante relevante no Brasil nos últimos anos.
E no que consiste essa estratégia de aprendizado? Em unir práticas do ensino presencial e do ensino a distância para enriquecer a experiência dos alunos. Essa solução mista tenta aprimorar a aprendizagem ao trazer os benefícios das duas práticas.
O aluno consegue realizar tarefas de maneira remota, o que lhe confere mais conforto, mas também pode contar com a presença física de seu professor em alguns momentos. Essa já é, inclusive, uma das realidades para aprender inglês.
Aprendizagem projetada por dados
Uma grande tendência para o futuro da aprendizagem é a aprendizagem projetada por dados. A princípio, entende-se que ela continuará sendo adotada em projetos de treinamento e desenvolvimento empresariais. Várias organizações adotam essa abordagem já há algum tempo, mas é possível que ela se torne cada vez mais exigida no ambiente empresarial.
Isso porque ela confere aos líderes empresariais a autonomia de realizar as perguntas certas no momento certo para entender o que importa mais para atender aos objetivos da empresa. Dessa forma, conseguem projetar soluções de aprendizagem para o público interno que sejam realmente eficazes.
E será que essa aprendizagem será expandida para outros ambientes, como o ensino de inglês para crianças? Só o futuro nos dirá!
Amplificação de vozes
Algumas das variáveis que interferem no futuro da aprendizagem são as superpotências cívicas e a refação de geografias. Ambas envolvem uma tendência muito interessante, que é a amplificação de vozes.
Com a tecnologia, os canais de comunicação foram ampliados a partir do aumento do acesso à internet. No mesmo sentido, os modelos de engajamento foram reconfigurados para essa nova realidade. E o que isso tem a ver com o ensino?
Esses dois aspectos se tornam ainda mais possíveis com professores conscientes das possibilidades desse novo momento.
Na prática, os professores poderão se utilizar de ferramentas de aprendizado de máquina (machine learning, um desdobramento da inteligência artificial em que a máquina aprende continuamente com as experiências) para criar e promover recursos e aplicações abertas para atender às necessidades específicas dos alunos.
Eles também poderão oferecer formação a eles para que tenham voz e exerçam influência cívica por meio do uso responsável e ético de ferramentas digitais.
Ou seja, os professores, inclusive aqueles em escolas de inglês, terão papel determinante na formação de supercidadãos se conseguirem aplicar as novas tecnologias a favor da aprendizagem.
Metodologias ativas e eficientes
As metodologias de aprendizagem também passarão por mudanças relevantes nos próximos anos. O foco das metodologias passa a ser o incentivo à autonomia e ao protagonismo do aluno, duas habilidades que seu filho desenvolve ao aprender inglês e que já pontuamos em outra oportunidade.
Nessas metodologias ativas, os estudantes se envolvem ativamente no processo de aprendizagem mediado pelo professor. Dessa forma, as crianças e os jovens aprendem características de várias profissões comuns desde cedo e trabalham com colaboração em projetos.
Eles também estudam casos de sucesso, fomentando a solução de problemas por meio do trabalho em equipe.
Essa tendência, inclusive, será uma forma interessante de combater um problema que mencionamos no início do texto: a distração e a falta de atenção no processo de aprendizagem. Isso é, inclusive, um dos motivos da evasão escolar no Brasil.
Em grande medida, a responsabilidade pelo problema está na adoção de métodos obsoletos e tradicionais para pessoas inseridas em um ambiente altamente tecnológico. O material didático também precisa seguir as tendências, e isso não ocorre.
No Centro Britânico, por exemplo, focamos em uma metodologia personalizada e inovadora no ensino de inglês, sempre em consonância com a atualidade para promover o engajamento dos alunos.
Por fim, vale também destacar que o futuro da aprendizagem considerará também metodologias de aprendizado ágil, concentradas em flexibilidade, velocidade e colaboração, especialmente no contexto empresarial. Mas é importante destacar essa tendência para preparar as crianças de hoje para o mercado de trabalho futuro.
Aprendizado personalizado
Há décadas, a estrutura de ensino no Brasil é baseada em uma grade curricular comum a todos os alunos de idade semelhante que ingressam nas instituições.
Pequenos “gênios” convivem na mesma sala de aula de crianças com dificuldades de aprendizado, que em muitos casos são difíceis de detectar. Apesar de a convivência múltipla ser uma necessidade para o respeito das diferenças, ambos saem prejudicados no quesito educação.
O mesmo acontece para aqueles alunos que querem aprender inglês, tem o mesmo nível para acompanhar as aulas, mas possuem interesses completamente distintos. Enquanto um gosta de esportes, outro prefere cultura geek. Se o professor resolver abordar o assunto carros, pode desagradar e afastar o interesse de todos.
Estamos apontando esses exemplos simples, que acontecem em todas as escolas, inclusive de inglês, porque o futuro da aprendizagem pretende combater esses problemas com a personalização do ensino.
A ideia central é personalizar a experiência para cada aluno, compreendendo suas limitações e dificuldades para propor tarefas e estratégias específicas que solucionam o problema e estimulam a habilidade desejada.
Com o uso da tecnologia (captura de informações e análise de dados), as escolas poderão aprimorar seus processos de aprendizagem para personalizar a experiência do aluno. Com essa possibilidade e análise em tempo real, professores e pais terão a oportunidade de oferecer um suporte mais adequado aos alunos.
Ao mesmo tempo, os dados podem ser utilizados para que empresas de tecnologia aprimorem o desenvolvimento de produtos e sistemas escolares, ampliando assim os benefícios aos alunos.
No Centro Britânico, além de utilizar ferramentas para promover o engajamento dos alunos ao aprender inglês, nosso método é centrado na personalização. Para nós, o desenvolvimento integral do aluno é uma prioridade, motivo pelo qual investimos na alta qualificação dos nossos professores para que possam abordar os interesses da turma no ensino.
Como gestores de conhecimento, os educadores possuem papel determinante na promoção da expressão criativa, do pertencimento social e do autoconhecimento.
Gamificação
A gamificação é a aplicação de conceitos dos jogos em outros contextos. O futuro da aprendizagem contempla essa aplicação no ensino, utilizando princípios já conhecidos por crianças e jovens, como feedbacks, recompensas, ranqueamentos e sistema de pontos. O objetivo da gamificação é tornar o processo de aprendizado mais interessante e dinâmico, combatendo a desatenção e a evasão das escolas.
Sem dúvidas, considerando que muitos jovens gostam dos jogos e estão acostumados com essa linguagem, inserir tais conceitos é uma boa maneira de tornar a educação mais adequada a seus interesses, atendendo também ao conceito de aprendizado personalizado.
O inglês como futuro da aprendizagem
Você já parou para pensar qual foi seu primeiro contato com o inglês? Provavelmente, ainda na infância, há décadas, quando escutou um termo diferente, que não era em sua língua materna. O inglês se faz presente em nosso dia a dia nas formas mais sutis. Você chegou a ter um discman ou prefere escutar CD (compact disc) em aparelhos de som? Seu notebook está com problemas?
Inúmeras palavras que crescemos com elas são em inglês. O idioma está muito conectado à tecnologia e assim permanecerá no futuro. Porém, com a transformação digital, podemos esperar uma invasão do idioma ainda maior em nossa rotina e no mercado de trabalho.
Atualmente, a maior parte das vagas de emprego coloca como requisito obrigatório o inglês fluente. E isso tem razão de ser, pois a demanda por profissionais multifacetados é enorme. Ter funcionários que conseguem se comunicar bem com pessoas de outros países é fundamental para grandes empresas. Isso é igualmente importante para quem quer fazer um intercâmbio e se destacar no mercado.
Nas tendências que apontamos para o futuro da aprendizagem, várias delas possuem conceitos (explícitos ou implícitos) em inglês. O próprio nome gamificação se origina de games. Mas mais do que isso, todas elas se ligam direta ou indiretamente ao uso de tecnologias.
Compreender as tecnologias a fundo para aplicá-las com eficiência no processo de aprendizagem só será possível se os profissionais souberem inglês. Não há outra saída, porque o conhecimento ao redor do mundo é produzido na língua mais popular.
Por isso, podemos considerar que o próprio ensino de inglês é o futuro da aprendizagem, porque possibilita que outras tantas tendências sejam consolidadas.
O futuro da aprendizagem envolve conceitos dos campos social e pessoal que são permeados pelo avanço da tecnologia em nosso cotidiano. Diante das variáveis que interferem negativa ou positivamente nesse futuro, aparecem tendências interessantes que merecem nossa atenção, como o aprendizado personalizado.
Esse é um dos pilares do método de ensino do Centro Britânico, que está sempre em busca de inovações para que nossos alunos possam aprender inglês de maneira conectada com o mundo.
Conheça mais sobre o Centro Britânico e ensino qualificado de inglês com a melhor infraestrutura!